Fado Coimbra

"Verdes Anos" de Carlos Paredes

o Grupo Verdes Anos

na Imprensa

Fado não é só lágrimas de nostalgia e perda. No norte, na cidade universitária de Coimbra, o fado é coisa alegre, com textos escritos por professores, e é isso que nós temos aqui.
Estes jovens cantores e músicos são todos associados à universidade e sua música é deliciosa: não existem traduções das letras no livro do CD, mas você vai ter a essência de cada canção. As vozes são vibrantes e os instrumentais são muito hábeis [...].

Michael Church in "The Independent" 2009 (Jornal Britânico)[Link]

 

 

 

Foram os guitarristas e os cantores que deram o talento e a alma no Café Galeria Almedina, em Coimbra, no arranque de uma iniciativa da Câmara - as noites de Fado de Coimbra - que têm como objectivo promover a canção da cidade. Na assistência pontuavam os turistas estrangeiros, seguramente presos à mística da noite e a pensarem que afinal, e ao contrário do que muitas vezes se diz, Coimbra tem mais encantos enquanto se está e não na hora da despedida.

in Público

 

O grupo VERDES ANOS revelou uma maturidade de interpretação assinalável, que o coloca presentemente, entre os melhores cultores do Fado de Coimbra.

in Diario de Coimbra

 

     

O guitarrista do grupo Verdes Anos, executou a Balada do Mar (cuja teia sonora é de Carlos Paredes) com tal mestria que espantou o Homenageado Luiz Goes. "Mais ninguém a tinha conseguido tocar desta forma", dissera Luís Goes.

in Jornal de Notícias

 

Os Verdes Anos em comum, além do talento, têm o esforço em dar continuidade à música de Coimbra e introduzir alguma renovação, e influência que recebem de Artur Paredes, Carlos Paredes, Edmundo Bettencourt, Luiz Goes e Zeca Afonso.

in Jornal de Coimbra

 

Os VERDES ANOS contabilizam desde 1996, mais de 800 actuações.

Locais que acolheram espectáculos em Portugal (desde 1998) :

Albufeira, Almada, Amadora, Anadia, Angra do Heroismo(Açores), Arruda dos Vinhos, Aveiro, Borba, Bragança, Bussaco, Caldas da Rainha, Caminha, Canelas, Cantanhede, Castelo Branco, Castro Verde, Celorico da Beira, Coimbra, Covilhã, Curia, Ericeira, Espinhal, Estarreja, Estoril, Estremoz, Fafe, Faro, Ferreira do Alentejo, Figueira da Foz, Fornos de Algodres, Fratel, Guarda, Íhavo, Lageosa do Mondego, Leiria, Lisboa, Mafra, Marco de Canaveses, Mealhada, Meda, MesãoFrio, Moimenta da Beira, Montijo, Nisa, Oeiras, Oliveira de Azeméis, Ourém, Ourique, Penela, Penela, Podentes, Portel, Portimão, Porto, Portunhos, Praia da Victória (Açores), Praia das Maçãs, Praia de Pedrogão, Quiáios, S. João da Madeira, S. Paio do Mondego, S. Pedro D'Alva, S. Pedro de Sintra, S. Pedro do Sul, Santa Cruz da Trapa, Santarém, Sesimbra, Sintra, Sintra, Vila Flor, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Paiva, Vila Real de St. António, Vila Velha de Ródão, Vilamoura, Vimioso

Estrangeiro (desde 1998) :

Reino Unido (2008) - Actuação no Soho de Londres, no teatro Astoria.

Espanha (2006) - Digressão na Catalunha

Espanha (2005) - Digressão na Catalunha

França (2004) - Digressão na região de Aix-en-Provence

Alemanha (1999) - Concertos em Berlim e Hamburgo de Guitarra Portuguesa

Japão (1999) – Actuações em Tóquio, em colaboração com o Centro Cultural Português.

Japão (1999) - Realização de um workshop sobre Guitarra Portuguesa.

Macau (1998) – Actuações em diversos locais, em colaboração com a Câmara Municipal da Taipa, Câmara Municipal de Coimbra e Fundação Oriente.

Itália (1998) – Actuação em Pádua na Basílica de Santo António em representação da Cidade de Coimbra e da Universidade de Coimbra.

Colaboração com a Comunicação Social (selecção) :

Rádio Maiorca (1998)– Actuação em directo e participação no debate sobre " Importância dos Baladeiros na Música Portuguesa" .

Rádio Macau - (1998) - Actuação em directo, aquando da deslocação dos Verdes Anos a Macau em 1998.

Rádio a5 (Rádio Regional do Centro) (1998) - Actuação em directo da Quinta das Lágrimas em Coimbra.

RTP (1999) – Programa “Praça da Alegria” com actuação em directo na Praça 8 de Maio em Coimbra.

TV Japonesa (1999) – Gravação de um DVD sobre Portugal editado pelo ICEP-Tóquio, em que os VERDES ANOS representaram Coimbra e Portugal no Japão.

Rádio Universidade de Coimbra (Junho/2001) - Apresentação do mais recente trabalho discográfico no programa "Canções para quase todos", no qual os Verdes Anos, apresentaram em directo temas originais.

Espectáculos em Coimbra (desde 1998) :

Mês do Fado (desde o seu começo – Café St. Cruz)

TAGV – Homenagem a Luís Goes

TAGV – Homenagem a Jorge Gomes

TAGV – Homenagem a Carlos Paredes (2001)

TAGV – Saraus Académicos

TAGV – História do Fado (1998)

Serenata por Timor - Igreja de St. Cruz (1999)

Serenata a Amália Rodrigues– Q. Lágrimas

Aniversário da Revista LUX – H. Astória

Serenatas de Rua de Verão (CMC)

Serenatas Monumentais (Sé Velha / Via Latina).

Colaborações frequentes em Coimbra (desde 1998) :

Universidade de Coimbra (Reitoria)

Região de Turismo do Centro

Governo Civil de Coimbra

Câmara Municipal de Coimbra

Associação Académica de Coimbra

Palácio de S. Marcos (Reitoria)

Obra das Missionárias dos Pobres

Quinta das Lágrimas

Hotel D. Luís

Hotel Bragança

Hotel Astória

Claustros de St. Cruz

Associação de Grávidas Toxicodependentes

Criaditas dos Pobres

Diligência Bar

 

o Fado

O Fado de Coimbra, ou também chamado de Canção de Coimbra, é um género musical urbano com origem na cidade de Coimbra e está fortemente associado à Universidade. A Universidade de Coimbra tem a sua origem no ano de 1290 segundo documento do rei D. Dinis e desde cedo os estudantes adoptaram o estilo serenata durante a sua vivência escolar. Para o enriquecimento do fado contribuiu o desenvolvimento da guitarra portuguesa e a inclusão de temas do folclore portugues, tornando-se espelho do espírito cosmopolita que se vivia na cidade devido à presença de estudantes de todo o país. Os fados falam-nos da relação dos estudantes com a cidade de Coimbra, dos seus amores, tendo sido também usado com caracter político na defesa da liberdade e dos valores da academia.

 

o grito académico (FRA)

O grito académico, ou o F-R-A, ouve-se em Coimbra desde a década de 30 do séc XX. Representava este acrónimo, originalmente, o grito da Frente Republicana Académica, tendo o seu carácter evoluido para uma expressão de alegria e da unidade da academia. Ainda hoje é comum escutar-se o F-R-A no final das serenatas. Aqui fica um registo desse momento.